
Maringá foi destaque no novo levantamento da Secretaria de Turismo do Paraná (Setu), que mapeou 37 atrativos turísticos no município. Desses, 20 são considerados turismo cultural, 12 religiosos, três como lazer e entretenimento, um como turismo rural e um atrativo para ecoturismo.
Os dados integram um painel digital interativo lançado pelo Governo do Paraná, que atualiza informações sobre 2.333 atrativos turísticos em 358 municípios paranaenses. A ferramenta permite consultas segmentadas por cidade, tipo de atrativo e área temática, oferecendo gráficos, filtros e dados abertos para gestores públicos, empreendedores e pesquisadores.
O painel mostra que os atrativos de turismo cultural representam a maioria no Paraná, somando 528 registros, seguidos por espaços voltados ao ecoturismo (505) e ao turismo religioso (494).
Em Maringá, há atrativos relevantes nesses três segmentos, como os templos budistas Nambei Honganji e Jodoshu Nippakuji, a Catedral Basílica Menor Nossa Senhora da Glória, a Mesquita Muçulmana Sheique Mohamed Bem Nasser Al Ubudi, o Parque do Ingá, o Parque Alfredo Nyffeler (Buracão), o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI), o Museu da Bacia do Paraná, além de teatros, galerias de arte, memoriais e monumentos. Também fazem parte da lista o Monumento ao Desbravador (Praça do Peladão) e o Parque do Japão, que se tornou referência nacional em turismo cultural e de lazer.
De acordo com o Observatório do Turismo de Maringá e Região, o setor turístico emprega atualmente 4,47% da população economicamente ativa da Cidade. Em 2024, foram registradas 8.546 pessoas alocadas em atividades ligadas ao turismo, com salário médio de R$ 2.825,06. A rede hoteleira local apresenta diária média de R$ 195, a depender do período. Em 2023, o turismo movimentou mais de R$ 12 milhões em tributos para os cofres municipais.
Durante a Maringá Encantada 2023, o Parque do Japão recebeu mais de 322 mil visitantes, com média superior a 8 mil pessoas por dia. Já o Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) contabilizou 27 mil visitantes no mesmo ano, segundo levantamento do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
A diretora de Gestão e Sustentabilidade da Setu, Tatiana Nasser, destaca que o mapeamento turístico é um processo contínuo, que evolui conforme os municípios investem em infraestrutura e promoção. “No turismo, sempre há possibilidade de criação de novos atrativos. O objetivo é promover o ordenamento territorial e estimular o desenvolvimento regional”, afirma.
Já a coordenadora do projeto, Anna Carolina Vargas de Faria, ressalta que a ferramenta digital proporciona uma visão estratégica do cenário turístico do estado. “Com esse painel, será possível planejar ações, atrair investimentos e promover com mais eficiência os destinos paranaenses”, explica.
POSSE
Nessa semana, também aconteceu a posse de Anníbal Bianchini como secretário de Aceleração Econômica e Turismo (Saet). Natural de Maringá, Bianchini tem formação em Direito e experiência nos setores público e privado. Foi chefe do Núcleo Regional do Trabalho, Qualificação e Renda do Governo do Estado e participou de programas de formação em gestão pública no RenovaBR e na Universidade de Columbia (EUA). Ele também atuou na Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim), na Apae e no Rotary.
Ao assumir a pasta, o novo secretário será responsável por implementar políticas voltadas à aceleração econômica, apoio a micro e pequenas empresas, eventos, turismo e à gestão do Parque do Japão.
“É um grande desafio. A Saet tem a função de executar políticas públicas que promovam o desenvolvimento econômico, a cultura e o turismo. Espero contribuir com o prefeito Silvio Barros na execução de suas propostas e projetos de legado para a população maringaense”, afirmou Bianchini.
Alexia Alves
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