De acordo com a Secretaria de Urbanismo e Habitação, há nove empreendimentos que somam 1.796 unidades habitacionais populares, construídas dentro do Programa de Zonas Especiais de Interesse Social (ProZeis). Além disso, há cinco novos projetos aprovados, que acrescentarão 1.396 apartamentos à oferta de moradias acessíveis.
O ProZeis, previsto no Estatuto das Cidades (Lei Federal nº 10.257/2001), é uma política pública que garante áreas destinadas à habitação popular e estimula o crescimento urbano planejado e inclusivo. Em Maringá, o programa permite a verticalização de zonas residenciais, transformando terrenos que antes só poderiam receber casas em edifícios multifamiliares.
Com o novo modelo, um terço das unidades é reservado a famílias com renda de até três salários mínimos, enquanto as demais são voltadas a famílias que recebem até seis salários mínimos. O programa conta ainda com subsídios dos governos estadual e federal, além da isenção do ITBI (Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis), o que contribui para reduzir o custo final dos imóveis e ampliar o acesso à moradia própria.
Além das ações do ProZeis, a Prefeitura firmou parceria com a Caixa Econômica Federal para construção de mais de 600 casas térreas unifamiliares, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida. O projeto atenderá famílias com renda bruta mensal de até R$ 2.850, priorizando pessoas em situação de vulnerabilidade social.
De acordo com o secretário de Urbanismo e Habitação, Matheus Barros, o foco das iniciativas é reduzir o déficit habitacional e promover cidades mais justas e sustentáveis. “Estamos elaborando um edital de chamamento da parceria com a Caixa Econômica preocupados com aspectos ambientais e sociais. Os conjuntos habitacionais não serão apenas casas, mas comunidades completas, com infraestrutura, mobilidade, áreas verdes e acesso a serviços públicos. O ProZeis e os empreendimentos via FAR mostram que Maringá pensa o futuro com foco na inclusão e na qualidade de vida das pessoas”, destacou.
Da Redação
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