O trânsito maringaense registrou 28 mortes entre janeiro e novembro de 2025, segundo dados da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). As principais vítimas são motociclistas, que representam mais da metade dos óbitos contabilizados no período.
De acordo com o levantamento, 15 das vítimas fatais estavam em motocicletas, sete eram pedestres, cinco estavam em automóveis e uma era ciclista. O balanço considera apenas acidentes ocorridos em vias municipais, excluindo trechos sob administração federal, como a Avenida Colombo e o Contorno Norte, que são fiscalizados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O número de mortes volta a preocupar após um período de resultados positivos. Em setembro, Maringá havia atingido um marco histórico, ao completar 60 dias consecutivos sem registros de óbitos no trânsito, o maior intervalo sem vítimas fatais desde o início da série histórica, em 2002. No ano de 2024, a Cidade registrou 32 mortes no total.
MULTAS
Além dos acidentes fatais, o uso do celular ao volante segue entre as principais infrações cometidas por motoristas na Cidade. Entre janeiro e setembro, foram 2.773 autuações relacionadas ao uso do aparelho durante a condução, número maior que o total registrado em todo o ano de 2024.
Do total de infrações, 1.450 motoristas foram flagrados dirigindo com o celular nas mãos e 1.323 manuseando o aparelho enquanto dirigiam. Ambas as condutas são classificadas como infrações gravíssimas, com multa e perda de pontos na carteira de habilitação.
O secretário de Mobilidade Urbana, Luciano Brito, reforça que a mudança de comportamento dos condutores é essencial para reduzir acidentes. “Nada justifica os números que temos. O excesso de velocidade e o uso do celular são comportamentos inaceitáveis, que colocam vidas em risco. Precisamos de mais responsabilidade e empatia no trânsito”, destacou.
Da Redação
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