
Dos 17 vereadores que aprovaram a criação do quinto assessor em seus gabinetes na Câmara de Maringá, apenas a parlamentar Akemi Nishimori ainda não nomeou ninguém para o cargo, optando por manter quatro assessores. Segundo Durvalino Lopes de Macedo, chefe de gabinete da parlamentar, “foi uma decisão pessoal da vereadora, que entendeu que quatro assessores são suficientes para atender bem à população”.
O salário do quinto assessor é de R$ 9.748,85, acrescido de vale-alimentação de R$ 634,42 para 30 horas semanais. Com os descontos na fonte (R$ 2.462,13), o valor líquido mensal será de R$ 7.921,14.
Entre os vereadores que votaram contra o projeto, estão Daniel Malvezzi, Cris Lauer, Mário Hossokawa, Giselli Bianchini, Angelo Salgueiro, Mário Verri e Professora Ana Lúcia. Todos mantiveram o número de assessores em quatro, cumprindo o prometido. Após a exoneração de Cris Lauer, seu suplente, Professor Pacífico, que assumiu o cargo posteriormente, fez a quarta nomeação em seu gabinete, mantendo quatro assessores.
Segundo levantamento do Observatório Social de Maringá, a ampliação do número de cargos custará R$ 2.976.649,08 por ano, o equivalente a R$ 248.054,09 mensais a mais. Além do quinto assessor em cada gabinete, foram criados mais um cargo de assessor da presidência e um de diretor executivo.
Os vereadores que aprovaram o projeto e nomearam o 5º assessor foram: Bravin Júnior, Diogo Altamir da Lotérica, Flávio Mantovani, Guilherme Machado, Ítalo Maroneze, Jeremias, Lemuel do Salvando Vidas, Luiz Neto, Majô, Maninho, Odair Fogueteiro, Pastor Sandro, Sidnei Telles, Uillian da Farmácia e Willian Gentil.
Alexia Alves
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