A Prefeitura de Maringá lançou ontem o Programa de Apadrinhamento Municipal – Amaringá, em evento no Auditório Hélio Moreira, anexo ao Paço Municipal. A iniciativa, coordenada pela Secretaria da Criança e do Adolescente, tem como objetivo aproximar moradores da cidade das crianças e adolescentes que vivem em acolhimento institucional, estimulando vínculos afetivos, sociais e comunitários.
O programa permite que qualquer pessoa interessada se cadastre para se tornar madrinha ou padrinho de uma criança ou adolescente acolhido. Após a inscrição, os participantes passam por entrevistas, avaliações e capacitação conduzidas pela equipe técnica da secretaria, etapa considerada essencial para garantir preparo e segurança no processo.
Com isso, os padrinhos passam a realizar visitas regulares, acompanhar o desenvolvimento emocional e educacional dos acolhidos e compartilhar experiências que contribuam para a convivência e o fortalecimento dos laços afetivos.
De acordo com a Prefeitura, a iniciativa busca ampliar o repertório social e cultural das crianças, oferecendo oportunidades de vivências fora do ambiente institucional e reforçando a integração comunitária. A ação também pretende estimular a participação da sociedade no cuidado coletivo com crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
O Amaringá será desenvolvido em três modalidades. No apadrinhamento afetivo, o padrinho estabelece um vínculo direto e contínuo com a criança ou adolescente, criando relações de convivência e apoio.
No apadrinhamento financeiro é possível contribuir com apoio econômico, seja regular ou pontual, para atender necessidades específicas, como aquisição de materiais escolares ou tratamentos. Já no apadrinhamento de serviço, voluntários podem oferecer aulas, oficinas, atendimentos profissionais ou atividades que contribuam para o desenvolvimento dos acolhidos.
A Secretaria da Criança e do Adolescente destaca que o programa é uma oportunidade para que a comunidade participe ativamente da rede de proteção, impactando positivamente a vida dos jovens acolhidos e fortalecendo políticas públicas voltadas à infância e à adolescência.
Da Redação
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