Maringá registrou 32 mortes em acidentes de trânsito de janeiro a novembro de 2025, sendo que novembro contabilizou cinco óbitos, o maior número para o mês desde 2016, sem contar ocorrências na Avenida Colombo e no Contorno Norte. Do total de vítimas neste ano, 16 eram motociclistas, oito pedestres, um ciclista e seis ocupantes de automóveis.
No período, foram contabilizados 4.800 acidentes no perímetro urbano, com 1.011 pessoas feridas. As vias mais críticas são a Avenida Colombo, com 330 ocorrências, seguida pela Avenida Brasil (260), Pedro Taques (206), Avenida São Paulo (173) e o Contorno Sul (166). A Avenida Colombo lidera o ranking de mortes, enquanto o Contorno Sul é o campeão em multas por excesso de velocidade.
A imprudência, especialmente o excesso de velocidade, é apontada como principal causa dos acidentes. Radares espalhados pela cidade registraram velocidades entre 130 km/h e 143 km/h, tanto de carros quanto de motos. Diante desse cenário, a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) iniciou o remanejamento de radares e redutores, com 15 novos equipamentos operando em rodízio, com aplicação de multas.
Historicamente, o número de mortes por acidentes em Maringá apresenta oscilações: em 2020 foram 41 mortes; 2021, 29; 2022, 38; 2023, 41; 2024, 37; e 2025 registra 32 mortes até o momento. Com uma frota total de 360.776 veículos, sendo 71.941 motocicletas, os motociclistas representam 53% das mortes, reforçando a necessidade de medidas de conscientização e fiscalização para reduzir os acidentes fatais.
Apesar do aumento em novembro, em outubro de 2025, Maringá havia registrado dois meses sem mortes no trânsito, a primeira vez desde 2002. Na época, um levantamento histórico mostrava que o número de óbitos vinha caindo de forma constante.
Alexia Alves
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