
Ele teria despencado de um barranco a uma altura de 7 metros, porém a família contesta hipótese de morte acidental
Câmeras de segurança registraram o momento em que Wellington dos Nascimento Silva Gregório caminhava por uma rua do Jardim Dourado na companhia de outro homem , já identificado e ouvido pela Polícia. Ele disse que também era pintor e ficou conhecendo Wellington no dia em que o mesmo foi encontrado morto dentro de um córrego. Entretanto, o homem, que não teve sua identidade revelada, será chamado para novo depoimento, porque os investigadores não teriam ficado convencidos com a versão dele.
Este homem compareceu à Delegacoa de Maringá no início da noite de segunda-feira levando consigo o ventilador que Wellington carregava quando desapareceu, sendo encontrado morto por um catador de recicláveis, quase submerso nas águas do córrego que passa nos fundos do bairro onde ele residia. A primeira avaliação da Polícia Civil era de que o pintor teria caído no local conhecido como “7 metros”. O atestado de óbito apontou como causa morte asfixia mecânica e trauma craniano. Janaína Nascimento Silva, tia da vítima, esteve no local onde o corpo foi encontrado e disse que não acredita em queda acidental.
“Ele não caiu. Não tinha como cair de lá. Ele estava com alguém. Eu preciso de respostas”, afirmou Janaína, lembrando que nem a bicicleta dele e nem o ventilador, entregue depois pelo suspeito, foram encontrados no lolcal da suposta queda. A ex-esposa de Wellington também contesta a tese de acidente. “Ele era tranquilo, religioso e não tinha desavenças com ninguém”, afirmou.
Da Redação
Foto – Plantão Maringá
