O uso das armas de choque pelos agentes de trânsito de Maringá, regulamentado por lei municipal sancionada em janeiro de 2025, registrou apenas um disparo desde a implementação, sem atingir o indivíduo envolvido ou causar ferimentos a terceiros. A medida, que prevê treinamento específico e avaliação psicológica para os profissionais, reforça a segurança dos servidores e da população e segue protocolos técnicos e legais.
O incidente ocorreu sem consequências físicas, e todos os procedimentos de segurança foram imediatamente adotados, garantindo a continuidade das operações.
Segundo a Prefeitura, a utilização das armas não letais trouxe impactos positivos: aumentou a proteção dos agentes em situações de risco, reduziu hostilidades durante abordagens, melhorou a postura profissional nas interações com a população e contribuiu para um ambiente de trabalho mais seguro e controlado.
O histórico da medida remonta a dezembro de 2024, quando a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei de autoria dos ex-vereadores Jean Marques e Alex Chaves, que inicialmente previa um prazo de três meses para a entrada em operação dos tasers. O prefeito Silvio Barros vetou o artigo, liberando o uso imediato das pistolas elétricas.
As armas de choque emitem uma corrente elétrica temporária que incapacita o sistema neuromuscular, permitindo o controle de situações de risco sem causar ferimentos graves.
Em janeiro, cerca de 100 agentes de fiscalização de trânsito estavam aptos a utilizar o equipamento, comentou no início do ano o secretário de Segurança Pública, delegado Luiz Alves.
A Prefeitura reforça que o uso das armas de choque tem caráter preventivo e de proteção, garantindo operações de trânsito mais seguras e respeitosas para agentes e população.
Alexia Alves
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