
O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) debateu nesta segunda-feira o projeto de construção da Casa de Semiliberdade, uma unidade destinada a abrigar adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e que estão em vias de retornar à liberdade. A Prefeitura de Maringá já destinou um terreno para a construção, que prevê 15 vagas para meninas que cumprem essas medidas.
O projeto foi apresentado pelo assessor do Núcleo Regional da Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado, Carlos Bonfim, que explicou que a “casa de semiliberdade faz parte do processo de ressocialização dos jovens”.
A reunião contou com a participação de diversas autoridades e membros da comunidade. Estiveram presentes a vice-prefeita, Sandra Jacovos, a secretária da Criança e do Adolescente, Carmem Inocente, a secretária da Juventude e Cidadania, Sandra Franchini, o juiz da Infância de Maringá, José Cândido Sobrinho, e o promotor da Infância e Juventude, Adriano Calvo, além de representantes de todas as forças de segurança da cidade, membros do Conseg e moradores do bairro Zona 37, onde fica o terreno destinado à construção.
Os moradores do bairro Zona 37 questionam a instalação da casa na região e defendem que a unidade seja construída em outro ponto da cidade, manifestando preocupações com a segurança.
O presidente do Conseg, José Triana, acredita que “o projeto é importante e deve ser debatido com a comunidade para que todas as dúvidas sejam sanadas e, principalmente, que os jovens tenham a oportunidade de receber o atendimento adequado sem que isso possa gerar preocupação ou insegurança para os moradores”.
Da Redação
Foto – Assessoria de Comunicação
