
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) se destacou no cenário acadêmico internacional ao figurar entre as instituições mais bem avaliadas da América Latina no Ranking de Universidades da América Latina 2026, divulgado pela Times Higher Education (THE). O levantamento, apresentado nesta quarta-feira, coloca o Paraná como o terceiro estado brasileiro com maior número de universidades classificadas. Entre as sete instituições paranaenses presentes, quatro são estaduais.
A UEM mantém a liderança entre as universidades estaduais paranaenses, ocupando o 24º lugar entre as 69 instituições brasileiras avaliadas e a 44ª posição entre as 223 universidades latino-americanas incluídas no ranking. Com sete câmpus distribuídos pelas regiões Noroeste, Centro-Oeste e Vale do Ivaí, a instituição reafirma sua solidez acadêmica e científica, mantendo-se entre as mais influentes da América Latina.
O desempenho paranaense é complementado pelas classificações da UEPG, UEL e Unioeste. Neste ano, a Universidade Estadual de Ponta Grossa apresentou a maior evolução, saindo da faixa 101–125 para o 78º lugar na América Latina e alcançando a 40ª posição nacional entre as brasileiras. Já a Universidade Estadual de Londrina figura na 36ª colocação nacional (69ª na América Latina), enquanto a Unioeste aparece em 43º lugar no Brasil, posicionada entre 101–125 no recorte latino-americano.
A diretora de Ensino Superior da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Maria Aparecida Crissi Knuppel, destacou o papel estratégico das universidades estaduais para o desenvolvimento do Paraná. Segundo ela, o resultado do ranking reforça o impacto da produção científica na formulação de políticas públicas e na formação de profissionais que atendem demandas econômicas e sociais. “A produção científica é fundamental para o desenvolvimento social e econômico, contribuindo para políticas públicas em áreas como saúde e educação, além de formar profissionais que levam conhecimento e soluções inovadoras para os mais diferentes setores econômicos”, afirmou.
A classificação considera dados levantados entre 2020 e 2025 e avalia cinco pilares: ensino, ambiente de pesquisa, qualidade da pesquisa, inovação e perspectiva internacional. A edição deste ano introduziu uma mudança metodológica que ampliou o escopo da pontuação, agora integrada ao sistema global da THE, o que influenciou os resultados de várias instituições latino-americanas.
Da Redação
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