Início Maringá Cidade já registrou mais de 5.500 casos de violência contra mulheres

Cidade já registrou mais de 5.500 casos de violência contra mulheres

Os índices de violência contra a mulher seguem preocupantes em Maringá. Entre janeiro e primeiro de dezembro deste ano, a Cidade registrou 5.594 ocorrências de violência contra mulheres, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública. Desse total, 1.526 casos foram classificados como violência doméstica, sendo 1.345 especificamente contra mulheres.

Embora inferiores ao total registrado em 2024, 6.966 casos, os números mantêm a violência de gênero como um dos principais desafios da segurança pública e revelam a necessidade de ações permanentes de prevenção e assistência às vítimas.

Para ampliar o debate e fortalecer a rede de proteção, o Núcleo Maria da Penha da Universidade Estadual de Maringá (Numape/UEM) promove amanhã, 10, mais uma atividade da campanha internacional “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, iniciativa da ONU que mobiliza governos, instituições de ensino e a sociedade civil em todo o mundo.

O evento, intitulado “Numape/UEM, presente!”, será realizado das 15h às 20h, no auditório do Bloco B33 da universidade, e contará com palestras e práticas conduzidas por integrantes do Numape e do Observatório de Violência de Gênero.

Segundo a coordenadora do núcleo, Adriana Biller, a proposta é oferecer um espaço de análise e reflexão sobre o cenário atual da violência de gênero.
“O encontro é um espaço de diálogo profundo sobre os direitos humanos das mulheres e as diversas expressões da violência de gênero”, afirma. Ela destaca que a programação enfatiza a prevenção, o reconhecimento das múltiplas formas de violência e a responsabilidade das instituições na promoção da igualdade.

O Numape, criado em 2016 e ligado à Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), oferece apoio jurídico e psicológico gratuito a mulheres em situação de violência e desenvolve ações educativas dentro e fora do campus. O núcleo se articula ainda com a rede de enfrentamento à violência, fortalecendo o diálogo entre academia e comunidade.

Da Redação
Foto – Reprodução

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