
A administração pública planeja implantar um cemitério exclusivo para animais de estimação. O projeto está previsto no orçamento municipal de 2026 e deverá ser instalado no terreno onde funcionava o antigo Instituto Médico Legal (IML), no cruzamento da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira com a Rua Mem de Sá.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura, o cemitério pet seguirá normas semelhantes às do Cemitério Municipal, com concessão do espaço mediante o pagamento de uma taxa. O valor, no entanto, deverá ser mais acessível, com o objetivo de atender tutores que buscam um local adequado e regularizado para o sepultamento de animais de estimação.
“É uma notícia boa para quem tem pet, porque quando perdemos um animal de estimação perdemos alguém da nossa família, são anos de convivência, e muitas vezes não sabemos o que fazer com o corpo. É bom saber que os bichamos terão um final digno”, disse Regina Silva.
Já para Andressa Pecin, a iniciativa é linda. “Quem ama animal sabe o quanto a despedida dói. Ter um espaço digno para esse momento mostra empatia, respeito e evolução. Fiquei muito feliz em ver isso acontecendo na nossa cidade”.
VIGILANTES
A Prefeitura de Maringá também implantou nessa semana a vigilância motorizada 24 horas no Cemitério Municipal. A medida, coordenada pela Seinfra, tem como objetivo reforçar a segurança e atender reivindicações de visitantes e familiares.
O patrulhamento é realizado com motocicletas monitoradas via satélite, permitindo o acompanhamento em tempo real da atuação dos vigilantes e maior agilidade no controle de situações suspeitas. A cobertura abrange toda a área do cemitério, que possui cerca de 255 mil metros quadrados e aproximadamente 35 mil sepulturas.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Limpeza Urbana e Defesa Civil, Vagner Mussio, a iniciativa amplia a sensação de segurança para quem frequenta o local. “Qualquer atitude suspeita será controlada imediatamente pelos vigilantes e, se necessário, haverá apoio da Guarda Municipal. É uma forma de garantir mais tranquilidade aos familiares e inibir furtos de peças dos túmulos”, afirmou.
Da Redação
Foto – Reprodução
