Os carteiros de Maringá aderiram à greve nacional dos Correios, iniciada na última quarta-feira (17), em protesto por melhores condições de trabalho e a manutenção da data-base anual da categoria. A paralisação, que atinge principalmente carteiros, também envolve atendentes e funcionários do setor de transporte, conforme informou Mário César Mendes, do Sindicato dos Funcionários dos Correios em Maringá.
“A massa de funcionários que normalmente participa dos movimentos de enfrentamento está mobilizada. Este é um movimento nacional, mas aqui estamos tratando da nossa região”, explicou Mendes.
A categoria ainda não chegou a um acordo com a empresa. Os Correios apresentaram uma proposta de reajuste salarial de 5,13%, retroativa a janeiro de 2026, com pagamento previsto apenas para abril. Para os trabalhadores, a oferta é insuficiente, pois deixa uma lacuna salarial entre agosto e dezembro e propõe um acordo bianual, o que desconsidera negociações em anos eleitorais.
Mendes ressaltou que os pedidos da categoria vão além do reajuste salarial, incluindo a necessidade de condições adequadas para prestação eficiente dos serviços. “Nosso quadro de funcionários vem diminuindo ano a ano. Não estamos pedindo vantagens exageradas, mas sim contratações que garantam a continuidade do serviço”, afirmou.
De acordo com a empresa, todas as agências funcionam normalmente e as entregas seguem sendo realizadas em todo o território nacional. Medidas contingenciais foram tomadas para evitar possíveis impactos operacionais, de forma que garanta a continuidade dos serviços essenciais à população.
Da Redação
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