Ser cristão significa seguir os ensinamentos de Jesus Cristo, baseando a vida em seus valores de amor, perdão e serviço, sendo um discípulo que tenta refletir o seu caráter em nas atitudes diárias, não apenas em palavras ou rituais, mas em uma transformação interna e um testemunho vivo, através da fé em Deus e na graça .
A resposta acima nos foi dada em uma pesquisa na internet, por IA, e bate com a minha convicção: Ser cristão é pautar a vida nos ensinamentos de Jesus Cristo, contidas no Novo Testamento e no Evangelho Segundo do Espiritismo, que é um resumo com os principais atos da vida do Cristo, constantes da segunda parte da Bíblia. Não importa a religião, se católica, protestante e aqui faço outra observação: evangélicos são todos os que seguem o evangelho, ou outras religiões . A definição correta para os chamados evangélicos, é a original, de protestantes, criada por Lutero, que protestava contra excessos da Igreja Católica. Crentes somos todos os que cremos.
É fácil ser cristão verdadeiro? Diria eu que é para muitos poucos, no atual estágio de evolução da humanidade. O correto e dizermos que somos aprendizes de cristãos, todos os que realmente decidimos seguir os ensinamentos de cristo. Não devemos ficar alardeando que somos cristãos, sobretudo os políticos. Melhor dizer que somos católicos, protestantes, espíritas, e assim por diante, a não ser que , realmente, tenhamos estudado e sigamos, na íntegra, os ensinamentos de cristo.
Algumas perguntas que podem nos ajudar a refletir, sobre ser cristão: Cristo nos ensinou que devemos roubar e matar? Se formos políticos, disse que pode ter grandes somas de dinheiro em casa, sem declaramos a origem ( dizer que foi na venda de um imóvel, não basta). Você viu em alguma parte dos evangelhos? Cristo disse que devemos ficar chamando de ladrão qualquer pessoa o tempo todo, ainda que essa pessoa possa ser, mas sem condenação definitiva pela justiça? Não, pelo contrário ele disse: não julgueis, para não seres julgado. Percebe deputado Sóstenes ? Atire a primeira pedra quem…
Alguns podem pensar que sou petista, e estou acusando o bolsonarismo de não ser cristão. Penso que não sou petista, nem bolsonarista, nem de esquerda, nem de direita, pois não acredito nessa divisão de maneira absoluta. Mas tenho certeza que não sou extremista de nenhum dos lados, uma vez que para ser cristão é preciso ser moderado, equilibrado, ponderado e eu quero me tornar um cristão verdadeiro, baseado nos ensinamentos evangélicos, à luz da Doutrina Espírita.
A propósito, estamos em dezembro, época do ano que tradicionalmente se “respira” os ares do natal e das festividades de final de ano. Afinal, o que o natal? Como surgiu essa data festiva na humanidade? O natal como o conhecemos nos dias atuais tem sua origem no paganismo do Século II D.C., por volta de 274 D.C., quando o então imperador romano Aureliano determinou que se comemorasse o início do solstício de inverno com homenagens ao Deus-Sol Natalis Solis Invicti (Deus-Sol Invicto).
O chamado cristianismo incorporou essa festividade pagã e a transformou na comemoração do nascimento de Jesus de Nazaré, considerado pelos ‘cristãos’ até os dias atuais como o “Sol”, filho de Deus, a encarnação da justiça divina, personificação da “luz do mundo. Muitos comemoram sem pensar nas suas origens e o seu real significado, que vai muito mais além do que trocar presentes e compartilhar a ceia na madrugada do dia 24 para o dia 25.
Para a Doutrina Espírita, o natal é momento de profunda reflexão, de ponderação de nossa conduta, tanto vista intimamente, como para com os demais, a respeito da mensagem que Jesus nos deixou e que até hoje temos dificuldade em entende e vivenciar.
Concluindo, sobre o título, ser cristão é amar o próximo como a si mesmo, sobretudo, e quem ama ao próximo não comete atos de corrupção, não mata, não rouba, não discrimina quem é direita ou de esquerda, ou marcas, não mente nem faz maldade.
Akino Maringá, colaborador
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