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Coluna do Verde

Verdelírio Barbosa, um cidadão exemplar

CHORO E RANGER DENTES 
De repente os deputados estaduais de Maringá e região veem que precisam realinhar, trabalhar, recuperar o tempo perdido, reaparecer já e não apenas no ano de reeleição, 2022. Foram “traídos” pelos senadores que enterraram a volta das coligações nas eleições de vereadores e deputados.  

ABRE-TE SÉSAMO 
Sem as sobras de Tiririca, Fahur e outros populares, deputados vão ter que fazer mágica para ingressar em partidos que lhes deem possibilidades de reeleição. Agora todos são adversários, o jogo é bruto e vão bater da correntinha para cima. Para dar ideia do que era o cipoal das coligações, dos 513 deputados federais apenas 27 foram eleitos pelos próprios votos.  

DELEGADO NA PISTA 
Exceção, quem já estava trabalhando muito é o deputado Delegado Jacovós. Busca espaços para visibilidade diária, inclusive apresentando um programa popular na televisão. Profissional executivo, logo que puder pula fora do Legislativo.  

SARANDI OU MARINGÁ 
A impressão que passa com as constantes aparições é de que está com os pés em duas canoas: Maringá e Sarandi. E que optará pela que oferecer melhores possibilidades na próxima eleição municipal. 

MESTRE DOS MANTRAS 
Como um vampiro que acorda e levanta do caixão, Roberto Requião usa os discípulos que sobraram e apoio do PT para fazer reuniões em várias cidades. Mais manhoso e mantendo o estilo brigão, jorra discurso popular contra os altos preços dos alimentos, gás, gasolina e odiado pedágio. 

PR PLANTA PRAÇAS  
O “levanta-te” para a reaparição de Requião é a falácia que Ratinho Júnior tenta emplacar após entregar rodovias do Paraná para terceirização federal. Não cola a promessa das tarifas justas, reconhecimento de que o paranaense está sendo espoliado. E se dilui ainda mais na concessão de 30 anos para mais 2 mil km de rodovias e 15 novas praças de pedágio. 

PERPETUAÇÃO DA MISÉRIA 
Tudo isso, segundo RR, inibe o desenvolvimento econômico, perpetua a miséria, aumenta o desemprego e as perspectivas para os mais humildes. A “Caravana Requião Me Chama Que Eu Vou” já passou por Francisco Beltrão e vai para onde chamarem. 

MAIS BRIGA 
Se os xingamentos na CPI da Pandemia, esta semana no Senado, ocorreram por críticas pesadas aos ausentes Luciano Hang e Bolsonaro, na próxima semana poderão ocorrer agressões. É que deverá depor Hang, agora visto com mais restrições por candidatar-se a senador ou governador de Santa Catarina 

ME ENGANA QUE EU… 
O secretário da Transparência e Governança de Foz do Iguaçu, José Elias Castro Gomes, doou para a assistência social R$ 82.709,11 de salários recebidos em oito meses. A justificativa: é próspero, não precisa do dinheiro, quer ajudar o povão.  

REPETECO 
Como combater o pedágio, essa jogada da doação é muito veeeelha forma de popularizar para ser vereador, deputado ou prefeito. Outra malandragem também repetida – por repórteres policiais e políticos – é a do atentado com carro ou casa baleados… por alguém do mal não identificado… vinha sofrendo ameaças… não impedirá a continuidade de defesa do povo…  

TIROS POLÍTICOS 
Sei, só de Maringá nos tempos de O Diário, de dois repórteres policiais que balearam os próprios carros para ganhar cadeiras na Câmara Municipal. E não ganharam. Inclusive por um dos casos tenho arrependimento até hoje: foi sugestão minha, não contribui para a propagação e não surtiu resultado esperado.  

JORNALISTAS DIVIDIDOS 
Continuam irreconciliáveis muitos jornalistas que durante muitos anos formaram a Redação do extinto O Diário. Estão divididos entre os que cruzaram os braços e os que continuaram trabalhando com Frank Silva, os dois lados ainda com créditos a receber.  

HUMOR IMORTAL 
Pudesse manifestar, o perspicaz e irônico Frank Silva – com quem convivemos mais de 50 anos – que podia perder amigo, mas não perdia a piada, com certeza comentaria: “Pelo menos mantenho o pessoal unido em uma coisa: todos gostariam de me ver presente!” 

*Henri Jean Viana/Francês – INTERINO

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