A tecnologia 5G promete uma conexão de internet móvel mais rápida, ágil, econômica e com uso em diversas áreas, como transportes e telemedicina. A novidade, conforma obrigações estipuladas pelo Ministério das Comunicações, é que os 27 capitais brasileiras tenham a 5G funcionando (o 5G standalone, que é o 5G plus, de maior qualidade) até junho do ano que vem. Em Maringá, a mensagem de lei número 115, elaborada pelo Executivo regulamentando a instalação de antenas de telefonia 5G no município, ficou pronta.
Um modelo de antena que deve ser instalado em Maringá é pequeno e não vai causar impacto na paisagem urbana; conforme descreve o texto. Outros dois tipo de antenas cogitados são das Estações Transmissoras de Radiocomunicação (ETRs). Equipamentos antigos que causavam impacto por conta do tamanho e ainda ser fixado em uma base.
“Os equipamentos podem ser instalados em edifícios, em outros equipamentos públicos, placas com indicação de nome de rua, postes, entre outros porque são pequenos, tem o tamanho de uma folha de sulfite. O que antes era suprido por uma antena, agora pode ter necessidade de 30 antenas, por exemplo. Objetivo é que as companhias telefônicas continuem usando as torres, mas espalhem pequenas antenas pela cidade. A lei assinada e enviada aos vereadores trata de tudo isso”, explicou o secretário de Inovação, Aceleração Econômica, Turismo e Comunicação, Marcos Cordiolli.
Ele disse ainda que algumas antenas enterradas também são cogitadas para trazer e distribuir a tecnologia na Cidade. Lembrando que o projeto ainda não foi protocolado na Câmara Municipal. Mas depois dessa etapa será apreciado pelas comissões permanentes até ser encaminhado para votação no plenário.
DIFERENÇA
No 4G tem o facetime, mensagens de áudio, comunicação com pessoas em qualquer lugar do mundo instantaneamente. Especialistas na área definem que o 4G veio para as pessoas e o 5G não. A nova tecnologia chega para mudar a vida das indústrias, pois terão empresas com alto ganho de produtividade ao utilizar.
“Toda a cadeia de produção das empresas irá se comunicar. Por exemplo, nós teremos uma telemedicina a distância funcionando. Aqui em Brasília, um médico pode fazer uma cirurgia em uma sala. Se tiver uma sala de cirurgia no meio da Amazônia, por exemplo, ele pode fazer a operação daqui. Porque com o 5G funcionando, o standalone tem uma latência muito baixa. Por que não faz hoje? Porque hoje com um erro de um milímetro de um lado ou para o outro, nós podemos perder uma vida. Então, o 5G standalone, a latência é muito baixa, então não tem erro de intervalo de tempo. Tem uma precisão muito grande. Nós teremos carros sem motoristas, que são os veículos autônomos, as cirurgias a distância, o aumento da conectividade rural, as empresas do agrobusiness vão crescer muito. E várias outras empresas terão a oportunidade de evoluir. Eu digo que o 5G vem para as empresas e as indústrias”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
Victor Cardoso
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