Início Policial Tráfico de drogas pode ser a causa de homicídios em série

Tráfico de drogas pode ser a causa de homicídios em série

Dailon foi a 36º vítima de assassinato em Sarandi este ano

Na avaliação da Polícia os crimes podem ter relação uns com os outros. A maioria é execução sumária e geralmente as vítimas são surpreendidas em suas casas ou em algum estabelecimento comercial. Foram cinco assassinatos de sexta-feira até anteontem à noite. Só em Sarandi foram registrados 36 crimes este ano.

A 36º. vítima foi Dailon de Oliveira, de 25 anos, morto na noite desta quarta-feira em frente a uma lanchonete na Rua Octávio Colli, no Conjunto Floresta. De acordo com o delegado de Sarandi, Adriano Garcia, imagens de câmeras de segurança mostram dois homens de capacete chegando próximo da vítima e disparando 15 vezes à queima roupa. Em seguida fugiram de moto. Na noite anterior, Ribamar de Jesus Anastácio, de 47 anos, foi executado no portão da sua residência no Parque São Jorge em Maringá, por um homem que estava de bicicleta.

A sequência de crimes começou sexta-feira, com um homem sendo executado no Conjunto Habitacional José Richa, em Sarandi. Na mesma noite, outro homem foi morto quando estava sentado em uma lanchonete com a mulher no distrito de Iguatemi. No sábado ocorreu o assassinato de um rapaz na Avenida Petrônio Portela, quando três pessoas que não tinham nada a ver com a confusão ficaram feridas. Na segunda, um homem de 47 anos foi executado na Vila Guadiana, em Mandaguaçu.

A Polícia Civil vê semelhança em todos os casos. Todas as vítimas foram surpreendidas e assassinadas a sangue frio, por atiradores que aparecem do nada e após cometer o crime desaparecem misteriosamente. Na maioria dos casos, as vítimas tinham ligações com o tráfico, o que leva à conclusão de que quase todos os crimes são investigados como “acertos de conta” ou queima de arquivos. “ Os homicídios estão interligadas, há dados relevantes levantados, a identificação dos autores certamente vai chegar, os policiais estão trabalhando nisso”, disse o delegado Garcia.

Redação JP
Foto – Plantão Maringá

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