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Festas clandestinas serão alvo de fiscalização em Maringá

Vários órgãos públicos participaram de uma reunião, na manhã de ontem, e iniciaram a elaboração de um plano de trabalho para criar ações que protejam crianças e adolescentes. O objetivo é evitar que esse público frequente festas clandestinas e fiquem sujeitos à riscos. Durante a reunião a discussão foi sobre quais ações preventivas serão mais eficientes para evitar os transtornos que esses eventos causam em toda a sociedade.

Estiveram presentes integrantes da Diretoria de Políticas Sobre Drogas, Guarda Municipal, Polícia Militar, fiscalização da Prefeitura, Conselhos Tutelares Zona Sul e Norte, Promotoria da Infância, Secretaria da Infância e Juventude e Corpo de Bombeiros. O próximo passo será o que cada órgão vai realizar dentro da iniciativa.

“Estamos reparando que há muitas festas clandestinas privadas com venda de ingresso pelas redes sociais. Em muitas acontecem situações graves de violência. Tem casos do uso excessivo de álcool e também de drogas. Queremos juntar as forças do Poder Público e proteger os mais jovens, sem contar que isso dá mais segurança para a população em geral. A partir de hoje as equipes envolvidas vão discutir tarefas que serão realizadas na prática”, explicou Emmanuel Predestin, secretário de Juventude e Cidadania.

Emmanuel lembrou de uma festa clandestina que foi descoberta pelo Grupo de Gestão Integrada (GGI), da Prefeitura de Maringá, onde 33 pessoas foram multadas. O caso aconteceu no dia seis de junho e o local foi interditado. A festa foi descoberta por uma denúncia anônima e, quando as equipes chegaram ao Loteamento Bela Vista, encontraram as pessoas aglomeradas e menores de idade. Outro caso que marcou Maringá foi finalizado no mês passado. Houve o julgamento de Luiz Gustavo Xavier Alves e ele foi condenado a 19 anos e quatro meses de prisão por homicídio e tentativa de homicídio, com a qualificadora de não ter dado chance de defesa às vítimas. Em novembro de 2020 ele matou uma adolescente de 15 anos, Ingrid Vitória, e deixou outro rapaz ferido em uma festa clandestina. A garota foi baleada na cabeça. As denúncias desses eventos podem ser feitas telefones 153, 156 ou pela Ouvidoria Municipal Online.

Victor Cardoso
Foto – Reprodução

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