Os vigilantes dos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de Maringá se reuniram para protestar ontem por causa do atraso no salário já há dois meses. Eles são funcionários de uma empresa terceirizada contratada pela prefeitura por licitação para prestar o serviço.
Já é a segunda empresa do certame, sendo que a primeira também não teria pagado os profissionais.
O vigilante Jonathan Martins também explica que a categoria não está recebendo o piso. “Estamos reivindicando também o nosso piso salarial, o correto é 3.1 e estão fazendo 3.3, que dá uma diferença de R$ 600 a R$ 700, além da condição de trabalho. A gente trabalha de segunda a sexta, 12h por dia, não deram dois uniformes, deram um, não deram o cinturão e o equipamento necessário. A gente quer receber o que a gente trabalhou. Nem condição de transporte dão para a gente”, diz.
Além disso, os profissionais pedem que a situação seja resolvida e pedem melhoras de condições de trabalho.
A Prefeitura de Maringá se manifestou por meio de nota a respeito do assunto. “A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação (Seduc) informa que o pagamento da empresa está em dia e o próximo repasse será realizado dentro do prazo legal previsto no edital e contrato. O pagamento será feito no início desta semana. O município reforça que as relações empregatícias são responsabilidade da empresa. A Secretaria de Educação tem acompanhado e cobrado a empresa, após identificar incongruências na prestação do serviço e descumprimento do contrato.”
Maynara Guapo
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