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Criar coisas novas e abandonar coisas velhas

O inventor Thomas Edison produziu tecnologia com uma capacidade inventiva que provavelmente nenhum outro cientista conseguirá superar. Acredito que ele não foi uma exceção e que mais facilmente encontramos exemplos de criatividade pura na tecnologia e nos congressos de inventores do que na própria ciência. Criatividade não é somente gerar coisas novas… É também abandonar coisas velhas.

O cientista opta por preterir engenhocas em favor do artista. Essa é a dualidade da criatividade com a tecnologia que todos que trabalham com inovação vivem. O fascínio do cientista pelo artista não é simples esnobismo. Trata-se de mais uma manifestação da sua obsessão pela criatividade. É como se vivesse em eterno estado de namoro não correspondido. Você já imaginou oferecer uma grande ideia capaz de solucionar um grande problema durante uma das mais graves crises do local onde trabalha? E que tal ter a inspiração para criar um produto ou serviço que se transforme em sucesso absoluto no mercado?

Lembro aqui a negociação de Thomas Edison com a Federal Express. Nesta época, Edison era considerado “o cara” e a Federal Express chamou o jovem cientista para uma negociação de salário/contrato. Quem estudou a biografia de Edison sabe que ele era muito tímido e quando chegou na megaempresa que era a Federal Express, ficou muito nervoso. Entrou pela portaria, estava suando frio. Ao entrar na grande sala da diretoria, vendo os três diretores atrás da grande mesa e o convidaram para sentar-se, estava tremendo tanto que até a cadeira tremia. Um dos diretores então lhe pergunta: Thomas Edison, quanto você quer para trabalhar aqui conosco?

Edison, apavorado, coração a “240 batidas por segundo” , travado, conseguiu sufocado dizer: “Quanto?”. E os diretores cochicharam entre si: “O cara não tem uma proposta… Nós também não temos, o que vamos fazer?” Então, um dos diretores tomou a frente e batendo a mão na mesa disse: “Pagamos 15 mil dólares para você trabalhar conosco”. Edison, quase infartado, coração explodindo, conseguiu apenas responder novamente sufocado: “15 mil?”. Os diretores ficaram sem saber o que fazer, então um dos membros da diretoria bate a mão na mesa e fala mais alto: “Dobramos a proposta, pagamos 30 mil e não se fala mais nisso”.

Thomas Edison, quase na UTI, completamente sufocado e apavorado, consegue balbuciar estas palavras: “30 mil?”. Na sequência, um dos diretores, quase fora de si , levanta-se, vai até a ponta da mesa e diz: “Edison, pegue ou largue, é a nossa definitiva e última proposta, te pagamos 40 mil dólares” Edison agora consegue balbuciar apenas duas palavras: “TÁ FECHADO”. E, realmente, fecha um contrato de 40 mil dólares que para o padrão da época era uma fortuna. Depois que o contrato foi assinado, a adrenalina já baixada, um dos diretores chama Edison ao lado e lhe diz: “Edison, agora que o contrato já está fechado, gostaria que não ficasse chateado conosco mas tínhamos autorização e estávamos dispostos a lhe pagar até 50 mil”. Então Edison já mais calmo lhe responde: “Tudo bem, quando entrei por aquela porta pensei em pedir 5 mil e achava isso uma fortuna” .

Original é o exemplo de Albert Einstein quando indagado pelos colegas professores da Universidade de Princeton nos Estados Unidos sobre ele perder tempo dando aulas particulares para uma menininha de 10 anos. Qual foi a sua resposta? Vocês não imaginam as perguntas que ela me faz!

Por outro lado aprendemos também que quem pergunta tem mais chances do que quem responde. Tem-se aí a oportunidade da resposta, isto é, de um novo aprendizado. O mesmo Thomas Edison estava num certo dia muito cansado e após 1.042 tentativas de encontrar a resposta para a invenção da lâmpada elétrica resolveu relaxar. Estava ele deitado no sofá descansando quando começou a ouvir a conversa de sua esposa com a vizinha. E uma dizia a outra: “Fulana é uma cabeça oca”. E neste momento, Edison gritou lá de dentro: “Mary, nós estamos ricos”. Ele associou algo que “fosse oco” e conseguisse segurar o oxigênio, não apagando a ideia da eletricidade que já fora descoberta 80 anos antes, ou seja, duas hastes com uma ligação entre os polos incandescentes… mas apagava rapidamente por causa do ar.

Haja criatividade. Haja bom humor!

Dificilmente alguém irá superar o inventor dos inventores, Leonardo da Vinci, que teve nove profissões e suas incursões inventivas passaram por pintura, escultura, arquitetura e ciência. Nos dias atuais ficamos obsoletos a cada segundo que passa. A regra é: Ver o que todo mundo vê… Mas enxergar diferente! O mundo passou a ser seta e não alvo, isto é, ninguém espera o seu concorrente fazer alguma coisa diferente para então agir. O sucesso é de quem faz primeiro, portanto a regra é correr. O erro primário de muitas organizações é não perguntar ao seu pessoal, o que é que motiva? Afinal, ambas as situações requerem um pessoal concentrado, comprometido e motivado para transformar sonhos em realidade. Essa é a realidade da Apple e seu fundador Steve Jobs ou quem sabe toda a história recente da Microsoft com Bill Gates e aí podemos citar Google, e outros… Cada dia uma nova história de criatividade com tecnologia. Vai vencer o jogo da vida profissional aqueles que ajudarem seus clientes não perderem mais tempo.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

  • Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros…  compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
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