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7 lições de Dale Carnegie para crescer na carreira

Passamos anos nos preparando para uma profissão. Fazemos cursos, aprendemos a técnica… Mas, quando é para valer, percebemos que o que realmente define quem avança e quem fica para trás, muitas vezes, não é o saber técnico. É a habilidade de lidar com gente. E se você ainda não entendeu isso, eu estou aqui pra falar com você: seu currículo pode te colocar dentro da empresa, mas são suas habilidades comportamentais, sua capacidade de se relacionar que te mantém no trabalho. 

Por isso, hoje, vamos resgatar sete lições inspiradas no mestre das relações humanas, Dale Carnegie, aplicadas diretamente ao sucesso profissional. 

E por que resgatar essas ideias? Porque contemplam as dores que sentimos hoje. É a dor de ter uma ideia genial e não conseguir “vendê-la”. É a frustração de não ser reconhecido. É o desgaste de trabalhar num ambiente de conflitos. É a sensação de estar estagnado. Se você se identifica com isso, as dicas que vou apresentar são estratégias que vão fazer a diferença no seu desenvolvimento.

Primeira dica: Chame as pessoas pelo nome. Parece bobo, mas nosso nome é nossa identidade. Chamar alguém pelo nome quebra a barreira da impessoalidade e envia uma mensagem poderosa: “Eu te vejo. Você não é só mais um número ou uma função para mim.” Na cabeça da outra pessoa, quando você a chama pelo nome, ela pensa: “poxa, lembrou de mim, prestou atenção no meu nome… Gostei dessa pessoa”. 

Segunda: Descubra o que o outro quer (antes de apresentar o que você quer). Esse é o princípio-chave da negociação e da influência. Antes de apresentar seus argumentos, ouça. Entenda as necessidades e as dores da outra parte. Ao fazer isso, você deixa de ser um “vendedor de ideias” e se torna um “solucionador de problemas”, o que é infinitamente mais valioso.

Terceira: Reconheça o bom trabalho dos outros (de forma específica e sincera). Reconhecimento é o maior motivador que existe. Mas não o “parabéns” genérico. O elogio que impacta é o específico: “Fulano, a forma como você organizou aquela planilha salvou o projeto”, “a maneira como você arrumou a mesa, me agradou profundamente”. Isso cria uma cultura de generosidade e mostra que você presta atenção.

Quarta: Admita seus erros rapidamente e sem rodeios. Muitos têm pavor de admitir um erro, achando que é sinal de fraqueza. É o contrário. Assumir a responsabilidade com um “Gente, a falha foi minha” não apenas resolve o problema mais rápido, como constrói uma imagem de integridade e coragem que inspira confiança.

Quinta: Pare de dar ordens, comece a fazer perguntas. Essa é a diferença entre um chefe e um líder. O chefe diz: “Faça isso”. O líder pergunta: “O que você acha?” ou “Como podemos resolver isso juntos?”. A pergunta envolve, engaja e extrai o melhor da sua equipe, transforma obediência em parceria.

Sexta: Fale bem dos seus colegas (principalmente na ausência deles). O ambiente de trabalho pode ser um campo minado de fofocas. Escolha ser diferente. Defender ou elogiar um colega que não está presente é um dos atos que mais constroem uma reputação de lealdade e integridade. E acredite: a notícia sempre chega aos ouvidos da pessoa.

E a sétima dica: Evite provar que o outro está errado, a qualquer custo. Seu objetivo numa discussão profissional não é “ganhar” e humilhar o outro. É encontrar a melhor solução. Entenda que fazer alguém se sentir pequeno ou encurralado nunca gera colaboração. Você pode ganhar a discussão, mas perde o relacionamento, a amizade, a lealdade. 

Ronaldo Nezo
Comunicador Social
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Letras |  Doutor em Educação

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