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sexta-feira, 2 de maio de 2025
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Tag: A. A. de Assis

Ouviram do Ipiranga

Todo ano, no primeiro dia da Semana da Pátria, o professor Expedito dedicava a aula de língua portuguesa a uma atividade solene: explicava frase...

Agnus Dei

O professor Polyclínio não era ateu, como alguns imaginavam. De fato não seguia nenhuma religião específica, mas com frequência dizia crer num Deus criador,...

Conviver é preciso

Dias atrás um amigo me perguntou: "O que é que vocês fazem na Academia de Letras de Maringá?". Respondi: "Convivemos". Poderia ter dito que...

A lição do Zorro

Vi recentemente um filme em que o Zorro velho, preparando-se para a aposentadoria, começa a treinar um jovem para ser o seu sucessor. Primeira...

Mãos dadas

A natureza é solidária. Sem solidariedade nada existiria. Os animais dependem dos vegetais, os vegetais dependem dos minerais, os minerais dependem dos vegetais, os...

Adeus, relógio

No seu primeiro dia de aposentado, o professor acordou automaticamente às seis da manhã, como por todo o antes fizera, pronto para cumprir a...

O trem do amor

 A cerimônia estava marcada para as seis da manhã. Isso mesmo: ao nascer do dia. Porque o maria-fumaça passava pela estação de Cambuci-RJ às...

Apóstolo honorário

De repente me deu de pensar no grande apóstolo que teria sido Aristóteles caso ele tivesse convivido com os seguidores de Jesus Cristo. Na...

Padre Almeida

Vieram uns anjos, levaram Toninho e o colocaram sorrindo no colo de Deus. Maringá acordou chorando de saudade na terça-feira, 12 de julho. Despedia-se...

Doutor Hélenton

O primeiro texto jornalístico que li em Maringá (1955) foi um artigo assinado pelo Dr. Hélenton Borba Cortes, no "O Jornal", matutino pioneiro dirigido...

A mulher que morreu de inveja

Todo sábado, como vocês sabem, a nata boêmia da cidadezinha se juntava na Toca d'Anta, em redor do professor Polyclínio, para botar a prosa...

A massa da discórdia

Na hora do recreio havia sobre a mesa um prato de pastéis. Seis professores na sala, sete pastéis. Cada boca serviu-se do seu bocado,...

Tio José, um sábio

Cheguei a Maringá com 21 anos, em janeiro de 1955. Antes havia passado um ano e meio em Bauru, onde morava numa pensão que...

A enchente

Silvedora e Sezefredo se encontra­ram, se gostaram, se casaram, se enlearam num xodó de fazer medo. Medo de os outros botarem mau olho e o amor...

Compadre Frederico

Todo mundo que morava nas redondezas de Maringá conhecia o compadre Frederico e a comadre Cassilda, aquelas duas simpatias das Lojas Itajaí.      Frederico veio...

Dirceu Galdino

Faz bastante tempo o  Dr. Dirceu Galdino Cardin e eu cultivamos um hábito que para mim é uma grande honra e é sempre uma...

Adélia, a Poeta

Há pessoas que são mais do que pessoas. Sei lá se é bem isso que estou querendo dizer, mas é mais ou menos isso....

Pobreza de rico

Numa viagem de ônibus de Curitiba para Maringá, sentou-se na poltrona a meu lado um senhor de cabelos brancos. Era um professor aposentado e...

O xodó do Dr. Hermann

Faz já não sei quantos anos. Passando em frente ao escritório da Companhia Melhoramentos (esquina da Duque de Caxias com a Joubert de Carvalho),...

Os sinos da fé

"Sino, coração da aldeia; / coração, sino da gente: / um a sentir quando bate, / outro a bater  quando sente" (Antônio Correia de...