26.11.2008 |
Índice de vacinação no Paraná é baixo |
A campanha Nacional de Vacinação contra a Rubéola começou no Brasil no dia 9 de agosto deste ano e o encerramento estava previsto para o dia 12 de setembro, contudo, como a meta não foi atingida, os postos de saúde continuam aplicando a vacina.
O Paraná, faltando 3 semanas para o término da campanha, ocupa o segundo lugar no ranking dos estados que estão mais longe de atingir a meta de cobertura, perdendo apenas para o Amazonas, pois desde o início da mobilização, o estado vacinou 3.058.067 pessoas, o que representa 87,85% da população e para alcançar a meta estipulada pela Organização Mundial da Saúde, que é de 95%, falta ainda 280 mil pessoas tomarem a dose.
Em todo o Estado, apenas 49% dos municípios cumpriram a meta e de acordo com o secretário nacional de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, não há justificativa para o Paraná não alcançar a meta estabelecida, pois foi montada toda uma estrutura para isso.
Conforme dados da Secretaria de Saúde do Paraná, cerca de 400 mil paranaenses ainda não foram imunizados contra rubéola.
OBJETIVOS
A campanha visa interromper a transmissão endêmica do vírus da rubéola em homens e mulheres de idade entre 20 e 39 anos, grupo maior nível de susceptibilidade à rubéola no Brasil, elevar o nível de imunidade ao sarampo nos grupos de adultos suscetíveis para consolidar a estratégia de eliminação desta doença e alcançar a meta de eliminação da rubéola e da SRC estabelecida para a região das Américas para o ano 2010.
DOENÇA
A rubéola é uma doença causada por vírus que se transmite com extrema facilidade. A pessoa doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele, começando no pescoço, que depois se alastra para o tronco, pernas e braços.
A doença é aguda porque os sinais principais aparecem rapidamente, as manchas no corpo apresentam máxima intensidade no segundo dia e desaparecem até o sexto dia, durando em média de 5 a 10 dias, coincidindo, geralmente com o início da febre, que é baixa.
Além da febre podem estar presentes alguns sintomas gripais, dor de cabeça, dores generalizadas, conjuntivite, coriza e tosse, contudo, metade dos casos de rubéola os sintomas não estão presentes.
Os vírus são transmitidos de uma pessoa infectada para outra quando esta entra em contato direto com as gotículas de secreções que saem do nariz e da boca da pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar.
A rubéola não é uma doença grave, porém, o problema é quando ela é transmitida à mulher grávida, pois neste caso a gestante pode abortar ou o bebê pode nascer morto, além disso, o bebê pode nascer com a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e apresentar alguns problemas que perduram por toda vida, como, surdez, lesões oculares, problemas no coração e neurológicos.
Danyani Rafaella
Foto: Arquivo JP |
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