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É possível continuar a ser a pessoa interessante pela qual seu parceiro se apaixonou?

O tempo pode ser bastante cruel com o relacionamento. Não é nada fácil conservar os sentimentos pela pessoa que amamos. Muito menos fazer com que o outro continue apaixonado por você.

A dinâmica diária da vida, a rotina, os problemas cotidianos – as contas pra pagar, o chuveiro que queimou, a torneira que está pingando, o carro que está com defeito etc., tudo isso afeta a vida a dois.

Quando namoramos, entregamos o nosso melhor para o outro. Você encontra a pessoa amada após um banho gostoso, perfumado e, quando estão juntos, fazem algo prazero para os dois. Quando casamos, dedicamos boa parte do tempo gerenciando as demandas que a casa traz.

Por isso, não é simples manter os mesmos sentimentos no coração depois de anos de relacionamento. Ainda assim, acredito que, quando a gente quer, podemos manter vivo o amor pelo parceiro/a.

É fato que não temos controle sobre o coração do outro. Mas, se continuarmos sendo a pessoa pela qual o parceiro um dia se apaixonou, há muita chance de preservar o romance.

Existe um princípio básico na dinâmica da vida a dois: a gente ama quem a gente admira, a gente ama quem nos faz bem. E é com base nessa ideia que apresento alguns pontos que podem ajudar a manter o amor do outro por você.

Primeiro: Acredite em você. É muito mais fácil amar uma pessoa bem resolvida. O homem, por exemplo, sente-se muito mais atraído por uma mulher que não duvida de si mesma, de sua beleza, de suas qualidades. É chato conviver com gente insegura, que sofre com a síndrome do patinho feio, que se acha incapaz, que vive se comparando com outras pessoas.

Segundo: Demonstre confiança no outro. Não é simples dizer ao outro: “Isso fica por sua conta… Tenho certeza que é capaz de fazer até melhor do que eu”. Queremos estar no comando. Porém, quem quer investir no romance, deve ser capaz de demonstrar confiança no outro. Isso causa um sentimento positivo, de valorização… Algo do tipo: “ela confia em mim”. E, melhor, quando a pessoa sente que está sendo digna da confiança alheia, a tendência é tentar honrar isso, provando que é capaz.

Terceiro: Seja compreensivo. Todo mundo falha. Os erros fazem parte de nossa vida. Por isso, quando compreendemos os fracassos do parceiro, demonstramos amor na prática, demonstramos disposição em acolher. É interessante observar como reagimos diante da falha do outro durante o namoro: a resposta é quase sempre do tipo: “Está tudo bem, amor. Não foi nada!”. Não falta compreensão. Não falta generosidade. Por que isso muda depois do casamento? Então, fica a dica: pratique a compreensão. Poucas coisas fazem tão bem ao coração quanto saber que, depois de uma queda, existe alguém ao seu lado disposto a te estender a mão.

Quarto: Fazer-se entender. E isto sem o uso de ironias, sarcasmo. Fazer-se entender é tentar não dar oportunidade a interpretações errôneas, mal entendidos… Uma série de problemas surge no relacionamento justamente porque nem sempre damos conta de tornar nossos pensamentos claros ao parceiro.

Por fim, seja divertido. O bom humor faz milagres no relacionamento. É fato que nem todos os dias estamos dispostos a sorrir. Muito menos a fazer rir. Porém, quem consegue levar a vida de forma mais leve, torna-se uma pessoa muito mais interessante. Faz um bem enorme para o romance ter um parceiro capaz de rir de si mesmo, capaz de brincar durante diferentes momentos do dia e te fazer sorrir. Portanto, vale a pena ver o lado bom das coisas e tentar não levar a vida tão a sério.

Ronaldo Nezo
Comunicador Social
Especialista em Psicopedagogia
Mestre em Letras |  Doutor em Educação

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